Pinguinário.
Inaugurado em 2009, o Pinguinário da Sabina Escola Parque do Conhecimento possui um tanque de água salgada com capacidade para 110 mil litros e 33 m² de parte seca. O local tem cenografia que simula o ambiente natural da Patagônia, local de origem dos pinguins.
O espaço tem cobertura de vidro que permite a visualização dos pinguins a partir do estacionamento e do primeiro andar do prédio, e foi projetado seguindo a Instrução Normativa Ibama N° 4 de 2002.
Os visores são compostos por peças de vidro especial que permitem a perfeita visualização dos animais, sem comprometer a área de fuga prevista pela legislação.
O pinguinário está aberto ao público aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
PINGUINS-DE-MAGALHÃES
Os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) são aves marinhas com o corpo adaptado para viverem na água. Não voam, e têm suas asas modificadas em nadadeiras. São animais com aproximadamente 70 cm de altura e cerca de 5 kg. Apresentam uma plumagem preta no dorso e branca no ventre e pescoço, bem distintas após a primeira troca de penas, que ocorre quando eles completam um ano.
Esta espécie de pinguim vive em uma zona de clima temperado, podendo sofrer variações na temperatura do ambiente de 7 a 35 °C, sendo encontrada na Patagônia argentina e chilena, formando grandes colônias, chamadas de “Pinguineiras”.
É uma espécie que possui dois períodos de vida distintos. Um deles é a época reprodutiva nos meses de setembro a março, em que se formam casais monogâmicos. A fêmea coloca dois ovos em ninhos construídos em tocas ou aos pés das árvores, que são chocados por 40 dias. O casal divide o cuidado parental como a incubação e os primeiros cuidados com os filhotes por aproximadamente 2 meses. O outro período é a época não reprodutiva, entre os meses de abril e setembro, quando os pinguins passam a maior parte do tempo na água, geralmente se alimentando.
No período não reprodutivo, as aves saem em busca de alimento se aventurando por distâncias mais longas, podendo chegar ao nosso litoral sudeste, buscando peixes, lulas e pequenos crustáceos. Normalmente nadam em grupos de 20 ou mais indivíduos. É nesta ocasião que eles são encontrados, muitas vezes fracos, debilitados e necessitando de cuidados. Estes animais são encaminhados a Centros de Reabilitação de Animais Marinhos, e após estabilizados são levados para instituições que possam utilizá-los como forma de Educação Ambiental e pesquisa para melhor conhecimento da espécie.